Este BLOG foi criado simplesmente para que eu possa compartilhar minhas idéias sobre o mundo da música e do mundo digital. Em suma MINHA VIDA DIGITAL ...
terça-feira, 14 de abril de 2009
The Grunge is Dead?
Olá pessoas, como estão?
Se eu me desculpar novamente pela falta de tempo em escrever um post que seja, vocês vão me perdoar??????... Espero que sim, porque estes últimos 15 dias não foram fáceis para mim, estou começando a ter mais responsabilidades no serviço, meu labor está consumindo entre 10 a 12 horas de meu dia, mas não quero reclamar disto, na verdade não reclamo de nada, pelo contrário, tenho total noção de que tudo que acontece na minha vida são conseqüências das decisões que eu mesmo tomo, então não tenho nada para reclamar.
Sendo assim, vamos para o post de hoje.
O começo deste mês de abril, para quem era adolescente nos anos 90, é conhecido pela morte (suicídio) de um dos ícones do rock mundial, Kurt Cobain. Para quem não o conhece, Kurt foi o vocalista da banda Nirvana, uma das maiores bandas dos anos 90, responsável junto com o SoundGarden e o Pear Jam pelo nascimento do estilo Grunge, na época o estilo sofreu muito preconceito pelos roqueiros, porém com o passar do tempo caiu nas graças das gravadoras e logo se tornou o estilo do momento, ainda mais depois do lançamento do cd NeverMind, feito pelo Nirvana.
Porém não é nem do Nirvana, nem do Kurt Cobain, que vou falar, mas sim que outra banda, e vocalista, que se destacou nesta época, através deste mesmo estilo, o Grunge.
Como já mencionei, outra banda que se destacou no Grunge foi o SoundGarden e junto com ela o seu vocalista, Cris Cornell, para quem não se lembra desta banda segue abaixo um vídeo com um dos sucessos da época.
Porém com o fim dos anos 90, o SoundGarden acabou e o nosso personagem, Chris Cornell, integrou uma nova banda, que também fez muito sucesso, o AudioSlave, que juntou antigos musico da banda Rage Against the Machine, o resultado desta mistura, foi um som novo, muito bem elaborado e de fácil audição. Abaixo um dos sucessos da banda
Mas com a morte de Kurt Cobain, o grunge também morreu, pelo menos era o que diziam as reportagens da época, o que tem sim sua veracidade e também com a volta do Rage Against The Machine o AudioSlave também teve seu desencarne. E o nosso personagem resolve lançar seu segundo trabalho solo. E é neste ponto que quero chegar! Chris Cornell resolveu fazer uma metamorfose em seu som no lançamento deste trabalhado que ele denominou de Scream. Nosso personagem resolveu ir para um lado mais dance, mais balada do mundo música, chegando até a ter músicas que lembram Justin Timberlan e Britney Spears. Isto pode ser observado no vídeo abaixo, da musica Part Of Me
É claro que toda esta mudança fez com que seus (ex-) fás entrassem em desespero, faltando apenas queimarem o disco em praça publica. Nosso personagem foi ridicularizado em seu twitter, humilhado pelos meios de divulgação e sacaneado pelos “amigos” de profissão! .... E em todo momento Chris Cornell, declara que não se arrepende do CD que fez e que está muito feliz com o seu trabalho.
Minha conclusão disto é que, o preconceito ainda vigora em vários meios e no meio musical ela é estampada, declarada na sua essência. Eu ouvi o mencionado CD de Chris Cornell, e achei bom, ma simpatizei com algumas canções e não gostei de outras, pois não é o tipo de música que me agrada totalmente, mas ouvi este CD com os ouvidos livres de qualquer tipo de “pré-conceito”.
Agora lhe pergunto! Um artista não tem direito de experimentar coisas novas? Ou por consideração aos seus fãs, terá que sempre utilizar a mesma receita que fez com que ele conseguisse estes fãs?
Bom resto de semana!!!
Muita força, paz e luz à todos.
Post escrito ao som de: Chris Cornell – Arms Around Your Love
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Um comentário:
Nossa!!! Eu não quero ser daqueles leitores chatos que ficam pressionando você para escrever logo mas... seu sumiço me deixou preocupada... Pensei que ia morrer sem saber o significado da ampulheta. .rs O fato é que eu curto a forma como você expõe sobre as bandas, intérpretes e a música. Apesar de eu amar ouvir música e de todo o prazer que dela emana, eu pouco me preocupava em saber sobre quem a interpretava, compunha e/ou tocava. Passei a ter essa curiosidade e preocupação depois que me formei na faculdade e uma enxurrada de perguntas e contratos começaram a cair na minha mão para serem solucionados. Acabei me apaixonando mais ainda pelo assunto e pelas músicas, conforme ia conhecendo mais toda a estrutura e os bastidores que uma música e seus criadores e/ou intérpretes, músicos vão traçando até que esta mesma música aflore pelos meios de comunicação, até chegar aos nossos ouvidos. Aprendo sobre isso com você também. O Chris Cornell tem uma voz! Ele não tem de titubear. Está seguro. Sabe fazer bem o que se propõe e convence porque cria o que lhe é natural para aquele momento e certamente vai conquistar seu espaço em cada trabalho que apresentar. É humanamente impossível agradar 100% do público. Não dá para ser refém do público, porque tem hora que ele te aplaude e tem hora que ele te desmerece. Eles querem se divertir! Vai ter sempre quem goste e quem desgoste. E, sempre há quem se identifique. Difícil fazer um disco onde a maior parte das canções agrade na primeira ouvida. A questão, a meu ver é se o artista / banda tem consciência do que ele quer para si e no papel que ele tem perante seu público. Tem os que querem sucesso a qualquer custo; tem os que querem ter a liberdade de compor e tocar o que estiverem a fim, sem ter de se preocupar com modinhas e tem quem queira os dois. Nesse último caso, vai ter de encontrar uma forma de harmonizar / dosar o que produz com o argumento que convence o público. Talvez a resposta esteja nas atitudes tomadas para que haja esta consciência do público: coerência do que toca, com o que faz e diz.
Seu comentário – “Força, paz e luz “ - veio em boa hora.
Uma boa leitura! Já vi que o Domenico de Masi vai me fazer rever os meus conceitos.
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